Hoje é dia de poema triste.
Demora-se o inverno.
Tudo o resto é solidão e desespero.
Nada mais existe.
A promessa de vida esgota-se no eco.
A alma às pregas, como dunas num deserto.
Estilhaços do que há-de ser varrem o chão.
Estranha calma em que o caos persiste.
A quietude que ensurdece após o trovão.
(anónimo)
1 comentário:
Simplesmente LINDO! E há que aguardar a chegada da primavera(que teima em voltar), dos jardins floridos emoldurados por avezinhas a cantar e a voar. Beijinho muitooo grande e tens de manter a esperança de dias melhores, afinal não há mal que sempre dure, nem bem que perdure...
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